Convocan a sociedad hondureña a huelga general / Convocam sociedade hondurenha para greve geral

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Karol Assunção.*

Todo indica que habrá huelga general en Honduras. Ayer (29), el Comité Regional de la Huelga General divulgó un comunicado en que convoca a los movimientos populares y sociedad en general a unir fuerzas en defensa de los derechos de hondureños y hondureñas.
Ao que tudo indica, a greve geral irá mesmo acontecer em Honduras. Ontem (29), o Comitê Regional da Greve Geral divulgou um comunicado em que convoca movimentos populares e sociedade em geral a unir forças em defesa dos direitos de hondurenhos e hondurenhas.

La paralización que está en fase preparatoria, ya tiene un Comité Central de Huelga y comités en las zonas Norte, Central y Sur del país, además de representaciones de las organizaciones de base en las respectivas instancias. La Huelga, fue decidida por las centrales de trabajadores durante Asamblea realizada en este mes y es motivada por las constantes violaciones a los derechos humanos, laborales y de género ocurridas después del golpe de Estado del 28 de junio de 2009.

Complementando esas violaciones, están: la negación de reajuste del salario mínimo, el intento de aprobar el "Plan Nacional Solidario de Empleo Anti crisis", y la indiferencia ante las demandas presentadas por los profesores movilizados hace más de diez días en defensa de la educación pública. Por toda esta situación, las organizaciones participantes de la Huelga General, demandan, entre otros puntos, el aumento del salario mínimo, el fin de la represión y de la violencia contra las organizaciones movilizadas, y el rechazo a la ley de empleo temporal.

Las exigencias no fueron establecidas al azar. De acuerdo con un comunicado del Comité, el "Plan Nacional Solidario de Empleos Anticrisis" (o de trabajos temporales), por ejemplo, viola la Legislación Nacional y diversos Convenios y Tratados que hacen referencia a la clase trabajadora.

"El Plan Anticrisis, o de trabajo temporal y trabajo a medio tiempo, terminará con la estabilidad laboral, con los derechos a la Organización Sindical y a cualquier otra forma de organización de lucha verdadera por los derechos de la clase trabajadora, como pago de vacaciones, reconocimientos en dinero, licencia por maternidad, pago de los feriados y del séptimo día, pre-aviso, auxilio por cesantía, entre otros derechos obtenidos a través de la lucha de la clase trabajadora hace 56 años, producto de la huelga General de 1954", recuerdan.

Las exigencias, incluyen el aumento salarias con carácter retroactivo. Según comunicado del Comité, por ley, el reajuste del salario mínimo debería haber sido aprobado el 31 de diciembre y entrado en vigor, a partir del 1° de enero. Sin embargo, hasta ahora, trabajadores y trabajadoras han pasado el año sin aumento salarial y sin conseguir sobrevivir dignamente debido al alto costo de la canasta básica y de los servicios indispensables, como salud y educación.

Los manifestantes aprovechan la oportunidad para rechazar la privatización de los servicios púbicos a través de la Ley Reguladora del Régimen de Participación Público-Privada y para repudiar la represión del gobierno de Porfirio Lobo contra los profesores. "Nos solidarizamos y les ofrecemos nuestro apoyo incondicional en la lucha por la defensa del derecho a la Educación Pública y a la estabilidad. Financiera del Inprema (Instituto de Previsión del Magisterio)", agregan.

El tema de género también forma parte de la agenda de reivindicaciones de los huelguistas, quienes alertan sobre el aumento de casos de feminicidios en el país. El comunicado recuerda que, solamente en el primer semestre de este año, 168
mujeres fueron asesinadas. Estas muertes continúan en la impunidad, ya que los órganos responsables ni siquiera comenzaron las investigaciones."Exigimos una verdadera investigación y castigo de los asesinos", reclaman.

El Comité Regional de Huelga General es formado por: Confederación Unitaria de Trabajadores de Honduras (CUTH), Confederación de Trabajadores de Honduras (CTH), Central General de Trabajadores (CGT), Colectivo de Mujeres Hondureñas (Codemuh), Bloque Popular, Coordinación de Sindicatos Bananeros (Cosiba), estudiantes de secundaria e integrantes del Frente Nacional de Resistencia Popular (FNRP).

El Comunicado completo del Comité y otras informaciones sobre la huelga general están disponibles en:
www.resistenciahonduras.net

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 A paralisação, que está em fase preparatória, já possui um Comitê de Greve Central e comitês nas zonas Norte, Central e Sul do país, além de representações das organizações de base. A Greve foi acordada entre as centrais de trabalhadores durante Assembleia realizada neste mês e é motivada pelas constantes violações aos direitos humanos, trabalhistas e de gênero ocorridas após o golpe de Estado de 28 de junho de 2009.

Relacionadas a essas violações, estão: a negação de reajuste do salário mínimo, a tentativa de aprovação do "Plano Nacional Solidário de Emprego Anticrise", e a indiferença às demandas apresentadas pelos professores mobilizados há mais de dez dias em defesa da educação pública. Por conta disso, as organizações participantes da Greve Geral, demandam, entre outros pontos: o aumento do salário mínimo, o fim da repressão e da violência contra as entidades mobilizadas, e o rechaço à lei de emprego temporário.

As exigências não foram estabelecidas por acaso. De acordo com comunicado do Comitê, o "Plano Nacional Solidário de Empregos Anticrise" (ou trabalho temporário), por exemplo, viola a Legislação Nacional e diversos Convênios e Tratados que dizem respeito à classe trabalhadora.

"O Plano Anticrise, ou trabalho temporário e a meio tempo, terminará com a estabilidade laboral, com os direitos à organização Sindical e a qualquer outra forma de organização que lute verdadeiramente pelos direitos da classe trabalhadora, como o pagamento de férias, presente em dinheiro, descanso por maternidade, pagamento dos feriados e do sétimo dia, pré-aviso, auxílio por inatividade, entre outros direitos obtidos através da luta da classe trabalhadora há 56 anos, produto da Greve Geral de 1954", recordam.

Da mesma forma, exigem o aumento salarial com caráter retroativo. Segundo o comunicado do Comitê, por lei, o reajuste do salário mínimo deveria ter sido aprovado em 31 de dezembro e entrado em vigor a partir de 1º de janeiro. No entanto, até agora, trabalhadores e trabalhadoras seguem o ano sem aumento e sem conseguir sobreviver dignamente devido ao alto custo da cesta básica e dos serviços básicos, como saúde e educação.

Os manifestantes ainda aproveitam a oportunidade para rechaçar a privatização dos serviços públicos através da Lei Reguladora do Regime de Participação Público-Privado e para repudiar a repressão do governo de Porfirio Lobo contra os professores. "Solidarizamo-nos e oferecemos a eles [os professores] nosso apoio incondicional na luta pela defesa do direito à Educação Pública e à estabilidade financeira do Inprema [Instituto de Previsão do Magistério]", acrescentam.

A questão de gênero também faz parte da pauta de reivindicações dos grevistas, os quais alertam para o aumento de casos de femicídios no país. Segundo o comunicado, somente no primeiro semestre deste ano, 168 mulheres foram assassinadas. Mortes que continuam na impunidade, visto que os órgãos responsáveis não começaram as investigações. "Exigimos uma verdadeira investigação e castigo para os assassinos", pedem.

O Comitê Regional da Greve Geral é formado por: Confederação Unitária de Trabalhadores de Honduras (CUTH), Confederação de Trabalhadores de Honduras (CTH), Central Geral de Trabalhadores (CGT), Coletivo de Mulheres Hondurenhas (Codemuh), Bloco Popular, Coordenação de Sindicatos Bananeiros (Cosiba), estudantes secundaristas e integrantes da Frente Nacional de Resistência Popular (FNRP).

O Comunicado completo do Comitê e outras informações sobre a Greve Geral estão disponíveis em: www.resistenciahonduras.net

* Periodista / Jornalista.
www.adital.org
Traducción al castellano de Ricardo Zúniga.

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