Copel estuda viabilidade da produção de biodiesel por pequenos agricultores

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A Copel, la companhia estatal de energia eletrica do estado do Parana que el gobernador progressista no permitio que se previatizara, pretende entregar até o fim de outubro, ao governador Roberto Requião, o resultado dos estudos de viabilidade que vêm desenvolvendo para o projeto de produção de biodiesel. A previsão é do diretor de engenharia da Copel, Luiz Antonio Rossafa, que apresentou durante a Escola de Governo desta terça-feira (24) o andamento do trabalho.

As análises são feitas em conjunto com outras secretarias, institutos de pesquisa e universidades e devem sugerir, ao final, um modelo para a instalação de pequenas e médias usinas de processamento de oleaginosas, que sejam capazes de conjugar eficiência e economia. “A idéia é estruturar arranjos produtivos, que atendam, da melhor maneira, os pequenos produtores agrícolas, aumentando sua renda e gerando riquezas”, resumiu Rossafa.

O governador reforçou à Copel o pedido para que o projeto seja destinado aos pequenos e médios produtores rurais. Para Requião, o grande obstáculo a ser superado por um programa estadual de biodiesel é o da logística de transportes. “Não se quer uma grande unidade industrial de biodiesel, que deixe de lado os co-produtos da prensagem, mas arranjos descentralizados, em menor escala”, destacou.

Não se pretende, de acordo com Requião, que a Copel monopolize a transformação de oleaginosas nem que se dedique à produção de ração ou de adubo. “Queremos que a Copel utilize os recursos que dispõe para investir em tecnologias de novas fontes de energia, desenvolva e implante os projetos de forma descentralizada, com cooperativas e associações de produtores, para não prejudicar a produção de alimentos”.

DESAFIO – Em sua exposição, o diretor de engenharia da Copel observou que a missão atribuída à empresa pelo governador “é um enorme e estimulante desafio, pois as pesquisas com biocombustíveis são uma completa novidade para a estatal”. Segundo Rossafa, os estudos em andamento permitiram concluir que a viabilidade econômica das usinas para produção de biodiesel está fortemente associada à verticalização de todo o processo industrial.

“Uma usina de biodiesel deve dar aproveitamento a todas as possibilidades de produção, pois os co-produtos têm elevado valor econômico”, enfatizou. “Tomando a soja como exemplo, a torta resultante da prensagem dos grãos para obtenção do óleo tem valor comercial mais elevado que o do próprio óleo, e é claro que esse co-produto deve ser aproveitado”.

E o grande desafio sobre o qual se debruçam a Copel e demais entidades que participam do grupo de trabalho é propor um modelo que seja em tudo adequado à economia paranaense. “A missão que nos foi delegada pelo governador Requião é definir um empreendimento integrado, tecnicamente eficiente e de custo acessível, que possa ser adotado em pequena escala sem deixar de ser economicamente viável”, disse.

“Estamos considerando diversas hipóteses para desenhar o programa estadual de biodiesel, e entre as variáveis estão as espécies vegetais mais apropriadas e produtivas”. O diretor ilustrou informando que a soja tem teor de óleo de 18% e o pinhão-manso – outra espécie que está sendo considerada – de aproximadamente 30%.

Participam com a Copel dos estudos para formulação do Programa Estadual de biodiesel a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Tecpar, Iapar, Lactec, Universidade Federal do Paraná e Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

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