Carlos Alberto de Almeida *
Caso o Brasil não crie uma empresa pública de energia renovável para fazer o enfrentamento com o mercado global que tende a se concentrar, nós seremos inevitavelmente esmagados e o setor será internacionalizado. O alerta é do economista Márcio Pochmann, presidente o IPEA ( Instituto de Política Econômicas Aplicadas), um organismo estatal que está neste exato momento levando adiante um conjunto de estudos sob o nome sugestivo de "Repensar o Brasil".
"O Brasil vai ter que adquirir capacidade, que não tem no dia de hoje, para fazer parte de neste mercado global de energia", explica Pochmann, lembrando que embora o país disponha de grandes empresas produtores de biocombustíveis, especialmente na região centro-sul, até com tecnologia de ponta, sua capacidade é relativamente pequena para fazer o enfrentamento com os poderosos oligopólios que dominam o mercado global de energia.
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