En huelga de hambre. – POR QUÉ RECLAMA ROBERTO CATRINO

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Aparecida en la revista Piel de Leopardo, integrada a este portal.

O preso anarquista Roberto Catrino começou uma greve de fome e sede na prisão de Lelystad (Holanda), onde se encontra preso cumprindo uma sentença de prisão de 4 anos, para protestar pelo mal tratamento médico que está recebendo por parte das autoridades deste presídio.

 
Roberto é um preso social e anarquista que estava cumprindo uma pena de 18 anos na Espanha. Destes 18 anos passou a maioria confinado em solitárias. Durante estes longos anos participou várias vezes de motins, greves de fome e tentativas de fuga.

 
Como doente do vírus HIV (AIDS), Roberto, é muito vulnerável a doenças contagiosas que poderiam levá-lo à morte. Seu protesto é a conseqüência do encobrimento que as autoridades desta prisão mantêm sobre seu expediente médico. É indispensável que ele tenha acesso a este expediente e à informação médica que contém, para pedir um tratamento específico dado sua condição de pessoa doente incurável: isto é, ser tratado num lugar confortável e adequado a uma pessoa seriamente doente.

 
Em vez disto, Roberto foi posto em isolamento. De acordo com a prisão para o seu próprio bem, para que não se ferisse a si mesmo. Mantiveram-no controlado 24 horas por videocâmaras, sem receber sua correspondência e sendo acossado pelos psiquiatras com o objetivo de quebrar sua resistência. Apesar de declarar repetidamente sua vontade de não comer eles deixavam a comida na cela, o que supõe uma forma clara de tortura bem conhecida nas prisões.

Mas acima de tudo não devemos esquecer que nesta mesma prisão eles estiveram a ponto de deixá-lo morrer por causa da negligência médica que lhe deram ao sofrer uma infecção de estômago e uma pneumonia no começo deste ano.

 
Esta situação inaceitável provocou mostras de solidariedade com Roberto.

 
Em Sevilha, Espanha, três pessoas começaram uma greve de fome na frente do consulado holandês em 8 de novembro. Estas pessoas falaram com o cônsul e obtiveram o telefone de contato do embaixador em Madri para manifestar sua preocupação por Roberto. Estes companheiros/as foram desalojados/as pela polícia na noite da quarta-feira, 15 de novembro. Agora toca-nos a nós tomar a frente para demonstrar que Roberto não está sozinho e que a solidariedade não tem fronteiras.

 
Na noite da quarta-feira, 8 de novembro, Roberto foi transferido ao hospital penitenciário em Scheveningen devido à gravidade de seu estado de saúde. Finalmente a administração do presídio decidiu levá-lo ao hospital, visto que era impossível garantir sua sobrevivência na cadeia depois de 15 dias recolhido numa cela de isolamento. Apesar de tudo, quando Roberto for levado outra vez à cadeia deverá passar mais 14 dias em cela de isolamento como castigo, por ter dirigido sua ira ao diretor da prisão.

No hospital de Scheveningen Roberto começou a comer e a beber um pouquinho. Mas continua necessitando de nosso apoio. Roberto está doente e, portanto, necessita ser tratado em liberdade ao lado da sua família e de seus entes queridos. Não em prisão. Já passou demasiado tempo de sua vida na incerteza do mundo penitenciário. As prisões adoecem as pessoas e eles enterrarão finalmente Roberto se não exigirmos que possa passar seus últimos momentos de vida ao lado da sua família e entes queridos.

Addenda

En abril de 2006 el Estado español pidió la extradición de Roberto Catrino: se había fugado de España mientras cumplía una pena por atracos reiterados, aprovechando que gozaba de permisos de salida. En Holanda se lo había detenido también por asalto. No hay constancia de que Catrino haya usufructuado de lo obtenido en esos asaltos. Las pruebas en su contra serían confusas, circunstanciales y contradictorias.

El estado de salud de Robrto Catrino es grave, terminal. Luego de haber sido compensado en el hospital, se encuentra de nuevo en la cárcel, aislado y –según informaciones no confirmadas– esposado a litera. La presencia del virus de inmunodeficiencia fue descubierta en el hospital holandés.

foto Diversos grupos anarquistas y contraculturales europeos mantienen una solidaridad activa con el poeta y preso español. Para Dani, anarquista asesinado en Teixero, España, escribió:

Se quien eres, te conozco
se que viniste a luchar,
hoy que las barricadas ardan,
al grito de libertad,
que al corazón te sobra,
busca siempre actuar,
de la manera que sea,
tu nombre es libertad.

Aquí quedamos por ahora, otros
que vinimos a lucha,
por ti, por mi, por nosotr@s
por aquellos que ya no están,
animo compañero mío,
que jamás van a pasar.

Se quien eres, te conozco
se que viniste a luchar,
porque en tus ojos vi luz,
que hablaba de libertad.

Recuerda que haces falta,
nunca des un paso atrás,
te espero, en las barricadas,
porque nunca pasaran.

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Agencia ANA.
Las fotografías de la solidaridad en Sevilla con Catrino López se tomaron de http://estrecho.indymedia.org.

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